TERÇA-FEIRA, 19 DE FEVEREIRO DE 1974
À noite, após o jantar de confraternização na cantina do Mendes, com a participação de mais de 30 militares, onde foram devorados vários leitões assados, houve serão. Festejou-se o aniversário dos furriéis Fernandes e Canhoto e do alferes Vale. Grande farra! Acompanhados à viola pelo furriel madeirense, aos talheres pelos sargentos Mingas e Elias e aos tachos pelos furriéis Lima e Costa, foram interpretadas algumas canções de intervenção. Mas o auge da pequena festa foi quando o furriel Silva deu à goela e disparou meia dúzia de fados castiços.
— Ah! Fadista! Ah! Tigre! — gritaram os presentes.
À meia luz, imaginámo-nos numa casa de fados, lá para os lados do Bairro Alto. Claro, os “Parabéns a você” foram cantados em desuníssono, com as gargantas ligeiramente enrouquecidas e bem regadas pala LM fresquinha e pelo ardente Chivas militar. Grande piela apanharam os aniversariantes. Mas os sargentos não ficaram muito distantes na classificação.
— Ah! Fadista! Ah! Tigre! — gritaram os presentes.
À meia luz, imaginámo-nos numa casa de fados, lá para os lados do Bairro Alto. Claro, os “Parabéns a você” foram cantados em desuníssono, com as gargantas ligeiramente enrouquecidas e bem regadas pala LM fresquinha e pelo ardente Chivas militar. Grande piela apanharam os aniversariantes. Mas os sargentos não ficaram muito distantes na classificação.
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