Thursday, May 11, 2006

DOMINGO, 12 DE MAIO DE 1974

O tempo arrefeceu. A coluna saiu sob o comando do capitão Carvalho. A patrulha que ocupa o Morro da Mosca observou uns tipos na picanda a colocarem uma mina. Apesar da perseguição fracassada, os militares fizeram explodir a dita mina.
A coluna não transportou carros civis porque o Batalhão não autorizou. À chegada a Mussacama, numa enorme poça de água, os detectores deram sinal de objectos metálicos. Para desfazer a dúvida, foram atirados dois petardos que transformaram a poça de água numa gigantesca cratera.
Na cantina do Delfim, o comandante foi informado da existência de novidades, na picada. Logo mais à frente, soaram sinais metálicos nos auscultadores. Nada que um petardo, explodindo no lugar exacto, não resolvesse, pois ninguém é tão tolo que por uma ninharia de escudos vá arriscar a sua vida e a dos outros, só para despoletar e levantar uma mina.
Foi detectada uma mina anti-pessoal, na Escola. Há muito que elas já não apareciam por aqui.

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