BATER SOLA E ... BATER SOLA
Com a entrada no mês de Setembro e a data da partida para África aproximando-se, em flecha, os primeiros tiros com fogo real, finalmente, fizeram-se ouvir. Alinhados na carreira de tiro, os soldados experimentaram o "coice" da G3 e puderam sentir o silvo agudo da música das balas, cortando o ar antes de atingir o alvo. Urgia dotar o Batalhão com uma preparação que visava, sobremaneira, a vertente física dos seus homens. Por mais que se simulassem situações dignas de um filme de guerra ianque, a verdadeira aprendizagem só poderia ter lugar no terreno, em condições naturais, com o cheiro da pólvora e do trotil, interiorizando o mistério e o perigo da mata, embrenhados na húmidade quente do clina africano. Todavia, contingências políticas nacionais contribuíram para a permanência do Batalhão, em território continental, durante mais um bom par de dias.
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